As crianças já tinham almoçado e brincavam no chão e a gente conseguia comer e conversar. Mas daí eu tive a ideia de fazer um carinho em você, peguei no colo, meio que à força. E eu logo senti uma pasta amarela nas minhas pernas. Achei, primeiro, que era purê de abóbora, que você tinha acabado de comer... Não era, era m.! Na mesa do lado, duas senhouras brindavam com Chandon aquele dia de semana ensolarado. Me levantei e vi a cara de espanto das senhoras e das minas, que ainda almoçavam. Putz! Estava inteira cagada! Meu braço e minha perna e a sua calcinha branca! Bendita água da fonte de Rio Preto que te deixou com diarréia por 10 dias!
Téia me acodiu e fomos juntas ao banheiro. Aturdida, abri a porta do masculino! Corrigido o erro, fui no feminino que, por sorte, tinha um trocador ao lado do lixo e do papel toalha. Mil papéis toalhas e lenços umedecidos depois, vôcê estava de volta ao salão, cheirosinha dentro do possível, com a calcinha da Laura, toda pimpona. Já pensava em tirar a minha calça e colocar debaixo da torneira, mas, antes, tentei o lenço umedecido. Como o tecido da calça era fino, rolou. Limpei por dentro, por fora, por dentro, por fora, por dentro, por fora...
Senti uma expectativa quando voltei ao restaurante, mas só dava para ver que minha calça cinza claro ficara cinza chumbo na minha coxa esquerda. Logo, logo secou. Sou precavida, levo troca de roupa para você, blusa de frio, fraldas extras, nanas, chupetas, água... Mas para mim não! Vivendo e aprendendo.
* Na foto, nós duas antes do episódio!
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