terça-feira, 11 de maio de 2010

Dia das Mães

Eu nem sabia como era gostoso apertar um filho no Dia das Mães e, como ano passado você era um pacotinho frágil, esse ano eu fui à forra. Apertei mesmo, mas juro que esse roxo na sua bochecha que já dura mais de uma semana não é culpa minha. Você, serelepe, que quis ficar em pé na totoca, daí pumba, com o rosto no chão. Você estava com sono, vai ver que por isso não conseguiu se equilibrar. E a mamãe, de consolo, te colocou para dormir. Mas dormir depois de tombo que bate a cabeça não pode!, me lembrei horas depois.
Mamãe tem ainda muito o que aprender. Eu não sei, por exemplo, como que eu faço para você entender que não é legal rasgar as revistas do papai, muito menos quando você se espatifa no chão de propósito e começa a chorar, birra pura. Esses dias eu te pulei e ignorei e você continuou lá, mas mudou de posição para me acompanhar com o olhar.
Todo mundo fala que, quando a criança começa a andar, fica muito mais cansativo. Concordo, mas fica tão mais gostoso. Eu até me esqueci de registrar filha, mas depois de muito treinar, você saiu andando dia 26 - com 1 ano, 2 meses e 16 dias - e não parou mais. Agora você é a minha companheira que me ensina muita coisa, incluindo andar mais devagar. Para que correr, afinal.
A cada dia você aprende uma coisa nova e, a cada dia, eu fico mais caidinha por você. Mas, filha, não se preocupa porque mamãe cai de amor por você e, quando isso acontece, não fica roxo em lugar algum.

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