terça-feira, 3 de março de 2009

A crise da balança

Todo mundo dizia: Quando passar os três primeiros meses vai ficar mais fácil. Mas eu, sinceramente, não estava achando a coisa mais difícil do mundo. Lorena mamava bem, dormia bem e quase não chorava, olha que bebê bacana! Mas tive de passar por um perrengue para concordar com a regra. Na primeira visita ao pediatra, o susto: ela não recuperou o peso que nasceu. Com 15 dias de vida, estava com o mesmo peso da alta da maternidade: 2,760 kg. E aí, como diria Maysa: Meu mundo caiu!

O primeiro pediatra pediu alguns exames e foi taxativo: você não tem leite, pode passar para a mamadeira. Fui para um segundo, não por discordar, mas por achar que o primeiro não estava muito interessado no meu caso, sequer perguntou como eu estava amamentando o bebê.
O segundo, sim. Foi mais uma terapia para a mãe do que uma consulta para a filha. Criamos uma nova rotina, amamentar de 2 em 2 horas das 7 às 11 da noite. Bem cansativo eu diria. Pesamos a Lorena de dois em dois dias. Tinha dias que ela ganhava peso, tinha dias que não. Frustrante.
Patinamos por duas ou três semanas até eu me render ao complemento. Dizer que foi bacana não foi, mas eu me acostumei e, ao ver o resultado na balança e nos bracinhos e perninhas dela, aceitei de bom grado.

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