Não esqueço do dia que, ao conversar com uma amiga, falei que iria ser uma pessoa frustrada mais se não fosse mãe do que se não conseguisse sucesso profissional. Estávamos na lanchonete do jornal que trabalhávamos, éramos estagiárias, nem sabíamos se iríamos de fato sofrer a mutação de foca para jornalista. Minha amiga, na hora, achou aquilo meio sem sentido.
Eu nunca fui das mais românticas, acho que nem das mais carinhosas, mas sempre quis ser mãe. Se fosse mãe aos 30, quando imaginava já ter aproveitado da vida de solteira, então, melhor. Mal eu sabia que seria assim. E assim está sendo.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
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