domingo, 15 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Lar, doce lar
Que sexta-feira 13 que nada! Essa primeira sexta-feira da minha vida foi meu dia de sorte. Depois de algumas horinhas no banho de luz, peguei a estrada toda bronzeada com papai e mamãe. Vovô Toninho e Vó Jane vieram logo atrás, fazendo a escolta. Cheguei e meu quarto estava todo arrumadinho, me esperando. Adorei a minha casa. Mamãe me disse que foi papai que a inventou. Gostei, vou pedir para ele fazer uma casinha só para mim logo, logo.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Bem-vinda, filha
Ninguém fala sobre as intermináveis horas após o parto. Enquanto o bebê vai para o berçário, a mãe fica sendo costurada e, depois, espera passar o efeito da anestesia. Você nasceu às 3h46, deu um oizinho para mim e saiu com a enfermeira. Eu só fui te encontrar novamente por volta das 9 da manhã! Foi um martírio. Ficava olhando na máquina fotográfica a sua carinha, nas milhões de fotos que o papai tirou. Quando a enfermeira entrou no quarto com você, meu pacotinho, de macacão vermelho, não aguentei e chorei muito. Nem dá para acreditar que você já está aqui do lado de fora.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Hora da faxina!
Mamãe ainda estava se recuperando, mas o papai filmou meu primeiro banho... Delicadinha essa enfermeira, né?
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
O parto - Parte 2
Quando me apoiei no balcão da loja do shopping, uma senhora perguntou: Para quando é o bebê? Para hoje, respondi - e todo mundo riu. Era verdade. Já estava sentindo uma dorzinha nas costas. E, por volta das 15 horas, quando cheguei no apartamento, tomei um banhão, mandei os últimos emails de trabalho e senti uma contração. Terminei o que tinha de terminar, deitei no sofá e senti a segunda contração. Na terceira, chamei o marido e demos muita risada. 37 minutos de diferença entre uma e outra, parecia piada. Dizem que as contrações são ritmadas e a minha foi ultra, super pontual. A partir dali elas começaram a ficar mais constantes e eu anotava tudo em um papelzinho. De 30 em 30 minutos, 25 em 25, 15 em 15... quando chegou de 10 em 10 liguei para a médica. Às 20 horas fomos para a maternidade já com 2 contrações a cada 10 minutos. À 1 da matina a doutora estourou a bolsa, o marido até ajudou a segurar o que parecia uma agulha de tricô. Medo! Mas até aí eu estava andando no corredor das salas do pré-parto, pulando na bola de Pilates para ajudar na dilatação, com uma dor bem leve. Depois de estourar a bolsa, as contrações se intensificaram, eram dores fortes, mas suportáveis. Vinham e passavam. No intervalo de uma e outra, dava para dar risada com a médica e com o marido.
Para mim o que mais doeu não foram as contrações, mas medir a dilatação.. como doeu!
Quando estava com 7 dedos de dilatação pedi arrego, ou seja, para chamarem o anestesista. A doutora disse que em, no máximo, uma hora você nasceria, mas não foi assim. Já no centro cirúrgico, colocaram oxigênio em mim e disseram: deu bradicardia. O que é bradicardia? Diminuição da frequência cardíaca. A médica explicou que dava para esperar ainda mais, enquanto não aumentava a dilatação, me viravam de um lado para o outro (o que para uma grávida anestesiada não é nada fácil). Mais uma bradicardia, você estava entrando em sofrimento. Mais um medinho e a decisão. Estava com os mesmos sete dedos e decidimos pela cesárea. Na hora, nem fiquei frustrada, estava é aliviada por não correr mais nenhum risco. O marido foi retirado da sala, complementaram a anestesia. Marido voltou e, não mais do que 15 minutos, escutei seu chorinho. Agora entendi porque todo mundo opta pela cesárea.
Papai te trouxe no colo e reparei nos seus cílios, bem compridos e nos seus dedinhos. Sua mãozinha é igual a do papai, tanto que você já nasceu com as unhas roídas.
Para mim o que mais doeu não foram as contrações, mas medir a dilatação.. como doeu!
Quando estava com 7 dedos de dilatação pedi arrego, ou seja, para chamarem o anestesista. A doutora disse que em, no máximo, uma hora você nasceria, mas não foi assim. Já no centro cirúrgico, colocaram oxigênio em mim e disseram: deu bradicardia. O que é bradicardia? Diminuição da frequência cardíaca. A médica explicou que dava para esperar ainda mais, enquanto não aumentava a dilatação, me viravam de um lado para o outro (o que para uma grávida anestesiada não é nada fácil). Mais uma bradicardia, você estava entrando em sofrimento. Mais um medinho e a decisão. Estava com os mesmos sete dedos e decidimos pela cesárea. Na hora, nem fiquei frustrada, estava é aliviada por não correr mais nenhum risco. O marido foi retirado da sala, complementaram a anestesia. Marido voltou e, não mais do que 15 minutos, escutei seu chorinho. Agora entendi porque todo mundo opta pela cesárea.
Papai te trouxe no colo e reparei nos seus cílios, bem compridos e nos seus dedinhos. Sua mãozinha é igual a do papai, tanto que você já nasceu com as unhas roídas.
O parto - Parte 1
Antes de partir para a consulta do pediatra resolvi fazer uma pequena faxina. Fazia tempo que precisava organizar meu material de trabalho. Me mudei de SP para o interior há quase um ano e as coisas ainda se acumulavam em gavetas no meu antigo lar. Joguei fora o que não presatava, lotei sacolas e sacolas de revista, coloquei tudo no carro e fui para a médica.
A tal disposição. Um sinal óbvio de que você estava a caminho... E não percebi.
Já estava com três dedos de dilatação, a médica achou melhor descolar a placenta (ahhhhhhhhhhh!) para acelerar o parto. Como estava com pouco líquido amniótico você precisaria nascer até quinta-feira, caso não, faríamos a cesárea. Depois de sofrer um bocadinho, a doutora disse que você nasceria em 48 horas e que era para eu continuar com a minha programação normal... Mas como assim se eu estava sem sua malinha, sem ao menos ter arrumado a minha malinha? Respirei fundo, pedi ajuda para a vovó e fui comprar as últimas coisinhas que faltavam: sua bolsa e a gaiolinha da decoração do seu quarto. No shoppping senti as dores nas costas...
A tal disposição. Um sinal óbvio de que você estava a caminho... E não percebi.
Já estava com três dedos de dilatação, a médica achou melhor descolar a placenta (ahhhhhhhhhhh!) para acelerar o parto. Como estava com pouco líquido amniótico você precisaria nascer até quinta-feira, caso não, faríamos a cesárea. Depois de sofrer um bocadinho, a doutora disse que você nasceria em 48 horas e que era para eu continuar com a minha programação normal... Mas como assim se eu estava sem sua malinha, sem ao menos ter arrumado a minha malinha? Respirei fundo, pedi ajuda para a vovó e fui comprar as últimas coisinhas que faltavam: sua bolsa e a gaiolinha da decoração do seu quarto. No shoppping senti as dores nas costas...
domingo, 8 de fevereiro de 2009
O último dia
Eu não sabia, mas foi um domingo de muito sol e calor o último dia que você ficou na minha barriga. Para mim ainda faltavam 2 semanas, mas bem que me avisaram que, quando a disposição batesse, era sinal que o bebê estava chegando. Acordei cedo para finalizar um trabalho enquanto o papai ficou limpando a piscina. Eu não sou muito de piscina, mas o calor estava forte demais! Entrei na piscina, comi melancia e o papi tirou várias fotos da minha barrigona e do meu rosto inchado. Fomos para São Paulo no fim do dia porque tínhamos uma consulta no médico segunda-feira cedinho. E quando chegamos lá, surpresa!
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
De malas prontas
Meu palpite é que você vai nascer no carnaval, dia 26, mas como a pressão é forte, acabei aproveitando que a chuva deu uma trégua e lavei todas suas roupinhas. Está tudo cheirosinho e arrumadinho. Você pode nascer agora se quiser, mas, filha, dá mais um tempinho para a mamãe assimilar a mudança que está por vir...
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