quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Época da inocência

"Dona, a senhora está grávida?", me pergunta o menino que empacota as minhas compras no supermercado. Quando digo que sim, pergunta se é menino ou menina, quando digo que menina, pergunta o nome. Digo o nome: Lorena. "Que nome lindo. Minha namorada também está grávida". E o papel se inverte. 15 anos, de 8 meses, menino, se chamará Augusto. Ele, que não tem mais de 16, com sorrisão no rosto. Digo que agora ele terá de trabalhar em dobro e o sorriso continua ali.
Não acho que filho seja um peso, mas vamos combinar que para um casal de 15-16 anos é uma mudança radical de vida. E eu, que tenho 30 e uma vidinha certinha, preocupada com a chegada do bebê e toda a mudança que com ele virá. Blagh!

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